28 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO
"EDUCAR É CRESCER. E CRESCER É VIVER. EDUCAÇÃO É, ASSIM, VIDA NO SENTIDO MAIS AUTÊNTICO DA PALAVRA".
(ANÍSIO TEIXEIRA)
"...a
boa educação é a base de uma nação consciente
de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor para si e
seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta qualidade
de vida".
Educação - É o conjunto de técnicas e conhecimentos necessários para
a transmissão do saber e dos valores essenciais à sociedade.
Ao
professor cabe transmitir conhecimentos e estimular o raciocínio lógico
e a visão crítica dos estudantes, ajudando-os no desenvolvimento
de habilidades para entrar no mercado de trabalho e assumir seu papel de cidadão.
Atua em todos os níveis da educação, do ensino infantil ao
superior. Pode lecionar disciplinas específicas nos cursos profissionalizantes,
nas classes de alfabetização, de educação especial
(para portadores de deficiência) ou para jovens e adultos (antigo supletivo).
Pela Lei de Diretrizes e Bases de 1996, todos os professores, de qualquer nível
de ensino, devem ter formação superior a partir de 2007. Para lecionar
em faculdade, é preciso, ainda, ter pós-graduação.
Hoje
em dia é grande a importância dada à educação.
O número de analfabetos no país vem caindo a cada ano e praticamente
todas as crianças com idade entre 7 e 14 anos estão matriculadas
na escola. E também há um esforço para colocar na pré-escola
as crianças com menos de seis anos de idade.
Outra
preocupação atual é com a repetência. Professores e
o Ministério da Educação buscam formas de evitar a repetência
dos alunos para que eles não desanimem e acabem abandonando a escola. Mesmo
assim, muitas crianças e jovens têm que deixar de estudar porque
precisam trabalhar.
A qualidade do ensino também é um ponto
importante para se pensar. Pouco adianta completar séries e ganhar um diploma
se não aprendermos de verdade. Por tudo isso, estudar com prazer e buscar
compreender o mundo através do que aprendemos é uma boa forma de
comemorar o Dia da Educação.
Como
anda a educação no Brasil?
O
IBGE realiza várias pesquisas que levantam dados sobre a educação
no Brasil, sendo a maior delas o Censo Demográfico. O último censo
foi em 2000 e trouxe informações sobre analfabetismo, anos de estudo,
freqüência escolar e redes de ensino, com distribuição
de acordo com idade, estados, regiões do Brasil e sexo, entre outros dados.
Outra
pesquisa importante, realizada com amostras da população brasileira,
é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que apresentou
seus mais recentes resultados em 2003. Vamos aproveitar o Dia da Educação
para sabermos mais sobre o assunto no Brasil?
Mais
brasileiros sabendo ler e escrever
O
mundo moderno exige das pessoas uma preparação cada vez melhor para
o exercício de suas tarefas. Ler e escrever, além de serem formas
de se comunicar com o mundo, são atividades básicas para o desempenho
de muitas outras funções.
Sob
esse aspecto, a população brasileira vem conseguindo alguns avanços.
Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2004, que traz os resultados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003 (PNAD), do IBGE, o crescimento
contínuo da taxa de escolarização vem reduzindo o analfabetismo,
elevando o nível de instrução da população
em todo o país e diminuindo, gradativamente, as grandes diferenças
entre as regiões.
A
taxa de escolarização dos jovens de 15 a 17 anos, por exemplo, aumentou
cerca de 33% nos últimos 10 anos e atingiu, em 2003, 82,4% desses jovens.
Não houve grandes variações entre as taxas regionais e a
taxa média nacional.
Sobe
o nível de instrução da população, cai o analfabetismo
A
crescente escolarização vem impulsionando a elevação
do nível de instrução da população. Entre 1993
e 2003, o analfabetismo declinou em quase 30% no Brasil. Esse declínio
foi mais intenso nas regiões Sul (34,7%), Centro-Oeste (32,1%) e Sudeste
(31,3%), principalmente nos estados do Paraná e Santa Catarina (com reduções
de 37,6% e 36,7%, (respectivamente), o Distrito Federal (-45,7%) e o Rio de Janeiro
(-41%). O Nordeste apresentou um declínio de 27%.
São
considerados analfabetos todos aqueles que possuem mais de 15 anos de idade e
não sabem ler nem escrever. A diminuição das taxas de analfabetismo
no Brasil deve-se ao maior acesso da população carente ao ensino
fundamental e aos programas de alfabetização de adultos, como, por
exemplo, o Alfabetização Solidária, onde o governo federal
atua em parceria com universidades, empresas privadas, prefeituras e comunidades,
e o Movimento de Educação de Base, da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil - CNBB.
Meninos
e meninas: quem estuda mais?
Segundo
a Síntese de Indicadores Sociais 2004, o analfabetismo apresentou maior
declínio entre as mulheres (31,7%) do que entre os homens (26,9%).
No
grupo das pessoas com mais de 10 anos de idade, ocupadas, as mulheres têm
em média um ano de estudo a mais do que os homens (média de anos
de estudo iguais a 7,7 e 6,7, respectivamente).
Educação,
formando o ser humano
Segundo
o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque
de Holanda Ferreira, educação é: "processo de desenvolvimento
da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano
em geral, visando à sua melhor integração individual e social".
O processo de educação começa com a família, quando
os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como devem se comportar,
a respeitar as outras pessoas. Ou seja, é o início da formação
da criança, que aos poucos vai sendo preparada para a vida individual e
em sociedade.
Num segundo momento, entra em cena a escola. Tem início
a etapa da instrução da criança, onde ela vai adquirir conhecimentos
referentes a áreas do saber específicas: Língua Portuguesa,
Matemática, Geografia, História, entre outras.
Mas
o papel da escola na formação do indivíduo não fica
restrito a esse tipo de informação. De certa forma, a escola vai
dar continuidade ao processo que foi iniciado pela família, educando a
criança e o adolescente também para a vida, através da disciplina,
das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania.
E
lembre-se: a boa educação é a base de uma nação
consciente de seus direitos e deveres, que é capaz de construir o melhor
para si e seu país, contribuindo para uma sociedade mais justa e com alta
qualidade de vida.
Quem
está na escola vai à escola?
Agora
vamos estudar mais detalhadamente a situação desses jovens que estão
na escola. Há inúmeras razões que determinam o grau de freqüência
à escola. A Pesquisa de Padrão de Vida (PPV), realizada pelo IBGE,
entre março de 1996 e março de 1997, nas regiões metropolitanas
do Nordeste e do Sudeste, onde estão concentrados 70% da população,
teve como um dos temas apurados a Educação, com destaque para o
estudo da freqüência à escola.
Veja
alguns dos resultados da pesquisa:
- 8%
das crianças entre 7 e 14 anos, residentes nos domicílios pesquisados,
não freqüentam a escola e grande parte alega como causas dessa situação
dificuldades financeiras e desinteresse.
- Entre
as crianças de 7 a 9 anos, a renda aparece como o principal motivo (28%)
pela não freqüência, seguida por razões ligadas ao sistema
educacional (26%, sendo 11% a falta de vagas e 15% a ausência de escola
próxima do domicílio) e por desinteresse (9%).
- Já
para a faixa de 10 a 14 anos, o desinteresse é o principal motivo (31%),
seguido pela renda (25%). Os problemas relacionados ao sistema educacional respondem
por 22%.
- Na
medida em que aumenta a renda familiar, cresce também a taxa de escolarização
entre os membros da família.
- O
atual sistema educacional brasileiro tem a seguinte estrutura:
- Educação
Básica - compreende a educação infantil, o ensino fundamental
e o ensino médio.
- Educação Superior - compreende o
ensino superior e pós-graduação. Há também
a educação profissional nos níveis básico, técnico
de nível médio e tecnológico e a educação especial,
para estudantes portadores de deficiência física ou mental.
- Quanto
maior o nível de instrução, maiores são as chances
de encontrar trabalho. A conclusão é da Pesquisa de Padrão
de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, entre março de 1996 e março
de 1997, nas regiões metropolitanas do Nordeste e do Sudeste, onde estão
concentradas 70% da população.
- Os
resultados da PPV mostraram que a taxa de ocupação para quem estuda
durante 12 anos ou mais é de 77,62%, contra 44,5%, para os que têm
de 1 a 3 anos de estudo.
- O
Brasil gasta, em média, 5,5% do Produto Interno Bruto - PIB em programas
de educação, incluindo os gastos públicos e os investimentos
privados. Esse valor é alto. Só para se ter idéia, os Estados
Unidos destinam 5,3% de seu PIB com educação e a Inglaterra, 5,5%.
O problema que o Brasil enfrenta é a distribuição desigual
dos recursos nos diferentes níveis de ensino. Aos alunos de nível
superior é destinada uma quantidade muito maior de recursos do que para
os do ensino fundamental.
Fontes: IBGE e diversos Sites
Webdesigner: Lika Dutra
PARABÉNS EM ESPECIAL, A TODOS QUE COMPÕEM A EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TAVARES - PB!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO